Polina comenta sobre participação em legacy


Polina oficialmente deixou sua marca no hip-hop. A cantora russa participou de "Legacy", faixa do novo álbum do Eminem, The Marshall Mathers LP 2. Houve comparações entre esta faixa e "Stan", mas essas comparações tratam apenas da produção e do tom em geral. A The Source conversou com a cantora sobre como a música surgiu, como ela quase nunca aconteceu, e com quem ela gostaria de trabalhar agora no hip-hop.

Então, você contatou o Eminem ou ele contatou você? Como foi trabalhar com ele? 
A forma como aconteceu foi depois de eu assinar com a Ultra Music Publishing, me colocaram com um compositor e na época eu estava fazendo um monte de colaborações no mundo [da música] dance. Nós tínhamos uma sessão agendada com um novo compositor e nós escrevemos essa cadeia de baladas vocais. Em seguida, passam rapidamente alguns meses, eu estava em LA nos escritórios da Interscope e toquei a música para Neil Jacobson, que estava trabalhando no projeto no momento. Ele estava tipo, "Você sabe, essa é uma música do Eminem, eu vou mandar isso para alguém. Não compartilhe isso com ninguém." Então o Neil mandou para o Emile Haynie, e você sabe, ele é um produtor para o Eminem e Kanye e vários outros grandes nomes. Então nós voltamos ao estúdio e o Emile colocou uma batida na música. Ele acrescentou algumas coisas nela e o Eminem disse que queria colocá-la no álbum, e [então] teve cerca de um ano e meio de silêncio. Esses projetos demoram tanto para fazer, então você tem que esperar muito pelo álbum. Eu literalmente não descobri [oficialmente] sobre isso até 3 semanas antes do álbum sair. Eu recebi uma ligação. Eu tinha acabado de voltar da minha turnê na Ásia e o Neil Jacobson me ligou e disse que estava no álbum.

Uau. Então quando você soube da notícia qual foi a primeira coisa que veio à sua mente?
Foi muito sério porque eu sou uma grande fã e ele era esse tipo... sabe, eu cresci na Europa e então vim para os EUA aos 16. E para mim a música era muito emocional e meio que veio com isso. Foi bom porque o que eu estava passando no momento e onde nós estávamos quando escrevemos a música meio que transcendeu as coisas. E é muito legal saber que as coisas verdadeiras dizem algo que você não consegue explicar. Foi muito interessante que foi essa música porque essa era a única música lenta que eu tinha no momento. E o fato de que eles manteram os vocais, sabe. Eles nunca pediram para cortar os vocais ou fazer algumas mudanças, eles manteram do jeito que ela é.



Confira a entrevista completa com a cantora Polina no site: TheSource.com

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